Todos os louvores são para Allah.
Foi narrado que Zaid ibn Khaalid al-Juhani disse: O Mensageiro de Allah (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse: “Quem servir o iftaar àquele que está jejuando terá uma recompensa igual ao jejuador, sem que isso prejudique minimamente a recompensa da pessoa em jejum. ”
Narrado por al-Tirmidhi, 807; Ibn Maajah, 1746. Classificado como sahih por Ibn Hibaan, 8/216 e por al-Albaani em Sahih al-Jaami, 6415.
Shaikh al-Islam [Ibn Taimiyah] disse: O que significa servir o iftaar é dar à pessoa o suficiente para satisfazê-la. Al-Ikhtiyaaraat, p. 194
Os salaf justos ficavam ansiosos para fornecer comida aos outros e pensavam que essa era uma das melhores ações.
Um dos salaf disse: Para mim, convidar dez de meus companheiros e alimentá-los com comida que eles gostam é mais apreciado do que libertar da escravidão dez dos filhos de Ismaa'il.
Muitos dos salaf costumavam abrir mão de seu iftaar por outras pessoas, como: ‘Abd-Allah ibn Umar (que Allah esteja satisfeito com ele), Dawud al-Taa’i, Maalik ibn Dinar e Ahmad ibn Hanbal. E Ibn ‘Umar costumava quebrar seu jejum com os órfãos, pobres e necessitados.
Havia, entre os salaf, aqueles que costumavam oferecer comida aos irmãos durante o jejum, estes se sentavam e eles os serviam, como al-Hasan e Ibn al-Mubaarak.
Abu al-Siwaar al-‘Adawi disse: Os homens da tribo de Banu ‘Adiyi costumavam rezar nesta mesquita e nenhum deles quebrava o jejum sozinho; se encontrassem alguém para se juntar a eles, comiam juntos; do contrário, levavam a comida para a mesquita e comiam com as pessoas, e as pessoas comiam com eles.
Da 'ibaadah (adoração) de fornecer comida para as pessoas derivam muitos outros atos de adoração, como criar laços de amor e amizade para com aqueles que recebem a comida, o que é um meio para entrar no Paraíso. O Profeta (que a paz e as bênçãos de Allah estejam sobre ele) disse: “Vós não entrareis no Paraíso até que realmente creiais, e não crereis verdadeiramente até que amais uns aos outros” Narrado por Muslim, 54. Também incentiva a prática de sentar-se com pessoas justas e buscar recompensa por ajuda-las a praticar atos de adoração possíveis pela obtenção da força física advinda da nutrição proporcionada pela sua comida.